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Posts Tagged ‘cazuza’

Convocação da dona Lu Freitas não pode ser ignorada, principalmente quando o assunto é sério. Hoje, pra quem não sabe, é o Dia mundial da luta contra a AIDS. E o que isso tem a ver com música? Tudo! Não fosse esse vírus maldito, eu teria visto o Freddie Mercury na semana passada, não teríamos um candidato ao posto de novo Renato Russo e as trilhas sonoras da Globo teriam músicas inéditas do Cazuza e não do Jota Quest. A lista vai longe e infelizmente cresce a cada ano. Quantos mais vão morrer por causa de uma doença idiota?

Queen – Who wants to live forever?

There’s no chance for us
It’s all decided for us
This world has only one sweet moment set aside for us
[…]
Who wants to live forever?
Forever is our today
Who waits forever anyway?

Aqui com Seal no tributo a Freddie Mercury feito em 1992, um ano depois de perdermos um dos melhores e mais completos músicos do século passado. Boa trilha para ouvir enquanto lê as dicas de prevenção no site da campanha:

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Aí ontem eu fui lá ver o show da Bebel Gilberto, apresentando o novo CD “Momento”. Teatro do Sesc Pinheiros lotado, conforme previsto, organização do Sesc como sempre impecável. No horário, Bebel abre o show com a música que dá nome ao novo álbum. A platéia não se comove muito, e tirando alguns gritos de “linda”, “poderosa” e afins quase não interage. Bebel dança, bate palmas, pede palmas, nada. Um delicioso passeio pelos “homenageados” da noite: Novos Baianos com “Acabou chorare”, que teria sido inspirada na própria Bebel quando criança (e, de quebra, homenageando Pedro Baby, filho de Baby do Brasil e agora músico da banda de Bebel) ; Caetano Veloso com “Menino do Rio” e “Baby”, cantada em inglês; “Bananeira”, de João Donato, que Bebel já havia gravado e cantado no show em homenagem a ele; Cazuza, parceiro de Bebel em várias composições, com “Preciso dizer que te amo” e “Mulher sem razão”. E mesmo com tudo isso, o auditório continuava um tanto apático, tão animado quanto um show do pai da moça. No bis, uma última homenagem ao tio Chico Buarque com “Caçada” e o adeus de Bebel.

Cazuza – Mulher sem razão

Saia desta vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou
[…]
Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração

Esta, regravada recentemente por Adriana Calcanhotto, foi um “puxão de orelha” do amigo Cazuza em Bebel, que havia se separado de Dé há pouco tempo. Música de Dé, com refrão de Bebel e aqui na versão de Adriana:

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Eu ia escrever alguma coisa mas tô com muito sono pra lembrar.

Barão Vermelho – Bilhetinho azul

Hoje acordei com sono
Sem vontade de acordar
Como pode alguém ser tão demente
Porra-louca, inconseqüente
E ainda amar?
Ver o amor
Como um abraço curto pra não sufocar?

Aqui na formação original, com Frejat e Cazuza dividino vocais:

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Respira. Respira. Um senhor passa correndo na contramão repetindo: “subiu, desceu, tá lá!”. Falta 1 km. Pelo caminho alguns sentam, andam, descansam. Sai Sinatra, entra Cazuza. “Faltam 500 metros, pessoal, 500 metros!”. A descida, enfim. Tá decidido, essa vai ser a última música da corrida. Corro. Muito. Cazuza ganha toques eletrônicos do som disparado pelos DJs na arena de chegada. Vozes, gente gritando. Tá chegando! O Shuffle, quem diria, até pulou e voltou ao começo da música, mas eu já não ouvia nada. 100 metros. A descida acabou, tirei o fone, fiz pose pro fotógrafo e cheguei. Não falta mais nada.

Cazuza – Preciso dizer que te amo

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

E assim foi a saga final na Fila Night Run de ontem, primeira corrida que eu consegui correr do início a fim, sem andar nadinha. Felicidade é tão pouco, não é?

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Mais um dia de pouco sono. Chuva, trânsito, céu cinzento, buzinas. No meio disso tudo, dois pombos pulam calmamente do canteiro central para uma Faria Lima inacreditavelmente vazia. Pelo menos até o farol abrir a brincadeira deles está garantida. A música que toca no rádio é:

Adriana Calcanhoto – Mais feliz

A vida inteira eu quis um verso simples
Pra transformar o que eu digo
Rimas fáceis, calafrios
Furo o dedo, faz um pacto comigo
Num segundo teu no meu
Por um segundo mais feliz

A versão que tocou era da Adriana Calcanhoto, mas a música é na verdade do Cazuza com (adivinhem?) Dé e Bebel:

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Eu queria ter…

Sexta-feira. Calor? Absolutamente insuportável. Preguiça de viver, vontade de estar em qualquer outro lugar.

Cazuza – Eu queria ter uma bomba

Solidão a dois, de dia
Faz calor, depois faz frio
[…]
Eu queria ter uma bomba
Um flit paralizante qualquer
Pra poder te negar
Bem no último instante
Meu mundo que você não vê
Meu sonho que você não crê

Aqui numa versão gravada toscamente num show do Barão:

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