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Posts Tagged ‘roberta sa’

Calibrando o tamborim

Pra lembrar que falta exatamente 1 semana para o Carnaval, se é que alguém tinha esquecido.

Denis Brean – Baiana no Harlem

E foi ai que a baiana fez a roda
Falou em moda e no seu balangandã
E o Joe Louis que sambava no asfalto
Gritou bem alto – Baiana, eu sou teu fã!
Mas derepente o Boogie-Woogie entrou em cena
E a baiana aproveitou pra demonstrar
Que no Brasil junto do samba Brasileiro
O Boogie-Woogie, Boogie-Woogie
Também tem o seu lugar!…

Aqui na voz de Roberta Sá – não vou dizer de novo o quanto gosto dela, mas se quiserem me dar um presente aceito o disco no link aí em cima:

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Tá bom, eu confesso. Eu já tinha decidido desde o ano passado – quando roubaram minha carteira, minhas horas de sono por conta de atraso, minha paciência em aguentar shows que eu não queria ver e mais algumas outras coisas que outro dia eu conto – que eu não iria no TIM Festival desse ano. E, vendo o line up de shows, realmente não fiquei nadinha tentada a ir. Ainda piorou quando o The Gossip anunciou que não vinha mais. Aí eles anunciam Arnaldo Antunes (blé!) e Roberta Sá (eee!) no lugar do Paul Weller, que também cancelou, para tocar no mesmo dia que o Marcelo Camelo. Tá certo que eu amo a Roberta Sá e até curti o CD novo do ex hermanito, mas pera lá né, isso tem todo mês no Sesc (e por muito menos). A TIM realmente se esforçou pra provar que eu estava é bem certa. Então, em homenagem ao show do dia, Roberta cantando Marcelo.

Roberta Sá – Casa pré-fabricada

Canta que no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais

E o Sesc, por sua vez, anuncia show de Bebel Gilberto. O preço? R$7,50 para comerciários, com venda organizada de ingressos, sem filas, sem o hype desnecessário. Preciso dizer alguma coisa?

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Guerra e paz

Não preciso dizer de novo que sou fã da Roberta Sá. Mas hoje, não sei por que, afinal faz tempo que não ouço o CD, acordei com essa música na cabeça. E como é a minha preferida, resolvi postar.

Roberta Sá – Samba de amor e ódio

Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal
Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor

No vídeo, gravado durante uma apresentação no teatro Fecap, ela esquece de começar a música. Com uma banda dessas eu também esqueceria:

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Vizinhos

Os meus são absolutamente barulhentos. De manhã são crianças brincando, à noite são adolescentes ouvindo Rebeldes. Caymmi teve muita sorte.

Dorival Caymmi – A vizinha do lado

Há um bocado de gente
Na mesma situação
Todo mundo gosta dela
Na mesma doce ilusão
A vizinha quando passa
Que não liga pra ninguém
Todo mundo fica louco
E o seu vizinho também

Aqui com a Roberta Sá, fantástica sempre:

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O dia ontem foi regado a muita bossa nova. Primeiro na exposição comemorativa dos 50 anos na Oca e fechando com chave de ouro no show em homenagem a João Donato. Perdi o comecinho e quando cheguei a Bebel Gilberto já rodopiava sua saia florida em dueto com Adriana Calcanhotto em “Bananeira”. Saiu Bebel e deixou uma Adriana muito animada sozinha para cantar um de seus grandes sucessos, “Naquela estação”, composição de Donato. Depois vieram Fernanda Takai, com sua timidez mineira habitual, Marcelo Camelo, cantando pra dentro a la João Gilberto, Roberta Sá, absolutamente à vontade no palco e incumbida de chamar o homenageado, que finalmente entrou no palco quase no final do show. De boné e cachecol laranja, deu um show no piano: improvisou, organizou um desfile “das meninas” e até num improvável dueto com Marcelo D2 se saiu bem. Na volta pra casa, mais bossa nova: o taxista, quem diria, tinha uma coleção muito boa da Caras. Disse que sempre que tinha show ele deixava no carro os CDs dos artistas, e quando não achava “pegava na Internet”. Mundo moderno.

Tom Jobim e Newton Mendonça – Samba de uma nota só

Já me utilizei de toda escala
E no final não deu em nada
Ou quase nada
E voltei pra minha nota
Como eu volto pra você
Vou contar pra minha nota
Como eu gosto de você
E quem quer todas as notas
Ré, mi, fá, sol, lá, si, dó
Fica sempre sem nenhuma
Fica numa nota só

Em homenagem ao Donato, fã de jazz, vamos de Ella:

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Hoje é dia de Arte da Vila, evento que abre as portas de galerias e ateliês da Vila Madalena. Para quem só conhece os bares e baladas, é uma boa oportunidade de conhecer o outro lado do bairro. E pegando carona em outra Vila…

Noel Rosa – Feitiço da Vila

A Vila tem um feitiço sem farofa
Sem vela e sem vintém que nos faz bem
Tendo nome de princesa transformou o samba
Num feitiço decente que prende a gente

Eu queria muito encontrar a versão da Rosa Passos em vídeo, mas não consegui. Então vamos de Roberta Sá:

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Essas convenções sociais que tanto odiamos às vezes são absolutamente necessárias. Hoje, por exemplo, tenho um casamento-balada. Vou com um traje casamento ou com um traje balada? Pensei a semana inteira e decidi por um meio termo, vestido curto. Tudo certo até que São Pedro resolve aprontar das suas e o tempo vira. E agora?

Noel Rosa – Com que roupa

Eu hoje estou pulando como sapo
Pra ver se escapo
Desta praga de urubu
Já estou coberto de farrapo
Eu vou acabar ficando nu
Meu paletó virou estopa
Eu nem sei mais com que roupa?
Com que roupa que eu vou?
Pro samba que você me convidou

Vamos ver se essa interpretação da minha xará (que eu *amo*) me inspira:

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