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Posts Tagged ‘mallu magalhaes’

Ontem, teatro do Sesc Pinheiros absolutamente lotado para ver o neo-paulistano Marcelo Camelo em seu primeiro show solo. Entrou no palco sozinho, sentou no banquinho e pegou o violão. Atrás dele pelo menos 7 violões/guitarras – tantos que pensei que fossem parte do cenário. Mas não, todos eles tinham dono: 2 minutos depois entrava no palco o Hurtmold, banda que vem acompanhando Camelo na turnê de Sou. O show, em resumo, foi dentro do esperado. Marcelo estava super simpático, contou que mudou para São Paulo, chamou Mallu para cantar “Janta“, cantou alguns sucessos dos Los Hermanos, disse que nós somos muito afinadinhos e tal. Mas o que valeu minha noite foi o Hurtmold. Não que eu seja assim chegada ao tipo de som que eles fazem; é que, vendo eles ali dançando meio desajeitados, pirando num xilofone (!) ou viajando no som do baixo, lembrei na hora da banda do Charlie Brown – não aquela coisa de música Malhação, e sim o desenho animado. A diversão quase autista deles no palco valeu minha noite, sem dúvida.

Marcelo Camelo – Menina bordada

Menina bonita bordada de flor
Eu vi primeiro
Todo encanto dessa moça
Todo encanto dessa moça
Vai ver era só dizer a ela assim:
Moça, por favor, cuida bem de mim

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Não sei qual era a vitamina C que o Chaplin tomava, mas o fato é que depois da chuvinha no show de ontem minhas amígdalas acordaram tão inchadas que tenho a nítida impressão que estão tomando um pedacinho do meu crânio. Mas vamos ao show. Cheguei atrasada e suada pra ver metade do Los Hermanos, e como Murphy não poderia faltar perdi a música que mais queria ver. O show foi meio morno, ou talvez eu estivesse muito cansada depois de andar tanto pra chegar lá, mas ver um coro de 30 mil pessoas cantando ainda é de arrepiar. Camelo e Amarante pelo visto reataram o namoro (se liga, Mallu!) e rolou até música nova. Com a notícia de que os Strokes vão entrar em estúdio, tudo indica que os hermanitos seguirão o mesmo caminho. Fim do show sem direito a bis e menos de 30 minutos depois subia ao palco o Kraftwerk. Show curtinho, palco e telão impecáveis mas que empolgou pouco quem estava ali só pra ver o Thom Yorke (ou seja, quase todos). Nem com “Autobahn” ou “Trans Europe Express” rolou uma empolgação. Novamente não rolou bis – não que alguém tivesse pedido. Mais alguns minutos de preparação e miraculosamente sem atrasos entra o Radiohead.

Eu, a essa altura, cansada de ficar em pé (a grama estava um lamaçal, impossível sentar) e morrendo de sede (5 reais um copinho de água???!) já estava bem de saco cheio. O começo do show foi meio devagar, devo dizer, mas foi chegar “Karma Police” e eu já nem sentia a dor no joelho e nas costas – é minha gente, a idade chega. Me equilibrava na pontinha dos pés e tentava filmar como podia as melhores partes do show. No melhor momento do show, foram mais de 10 minutos com o braço levantado pra gravar “Paranoid Android” seguido por “Fake plastic trees”. O vídeo não ficou lá essas coisas mas valeu pra pelo menos guardar um pouquinho de recordação.

Radiohead – Paranoid Android

Please could you stop that noise, I’m tryin’ to get some rest
From all the unborn chicken voices in my head
What’s that? (I may be paranoid, but not an android)
What’s that? (I may be paranoid, but not an android)
When I am King you will be first against the wall
With your opinion which is of no consequence at all

Embora o clipe original seja bem legal, vamos aqui com a versão linda linda do Brad Mehldau, que inspirou a do Vitor Araújo:

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Pois é, aí aparece o moleque mashupeiro lá das minhas terras – de onde também vieram Mickey Gang e o Rei, claro – e já começam a chamar o garoto de Mallu. Não se pode mais ser prodígio em paz nesse país.

André Paste – Kanye West RMX

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Descanso merecido, hora de seguir rumo ao Rio.

Marcelo Camelo – Copacabana

Sinto copacabana por perto é o vento do mar
Será que a gente chega
Eu sinto que o meu coração tá com jeito de bem me quer mulher
Mesmo quando eu levo a vida de um astronauta eu sei quanto tempo que falta
Olha que o túnel está quase ali
Segura que a minha alegria não quer parar

Agora encontrem a Mallu no coro:

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E a notícia do dia é que o Los Hermanos voltará para tocar com Radiohead e Kraftwerk em Março. A pergunta do dia é se a Mallu vai tocar com eles. Mas a música do dia não é exatamente do Los Hermanos, e sim de uma outra banda que eu vou ver ao vivo em alguns dias…

Little Joy – Brand new start

All this time they had me thinking
Love’s a boat that’s long been sinking
But you made the claim
That taking a chance is embracing the change
I count my blessings knowing you will take me home

Não vou tecer muitos comentários sobre a volta. Eu gosto da banda e confio no bom senso do Amarante, já que o do Camelo anda em falta. Que venha Março.

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Já cansaram da Mallu?

Pois é. Hoje sonhei que estava andando no shopping e a Mallu aparecia. Porra, até no meu sonho a mina tem que aparecer?

Mallu Magalhães – Tchubaruba

I showed her
That life is really fun
With some nature
Together we admire the birds
Collected some different leaves
We realized
How amazing the world is

Aqui numa gravação em Março desse ano, quando ela ainda era só uma menina-prodígio fã de Bob Dylan:

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Mallu e Marcelo

Fala se não é a coisa mais bonitinha que apareceu nos últimos tempos?

Marcelo Camelo e Mallu Magalhães – Janta

Eu quis te convencer mas chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade
[…]
Cause I can forget about myself, trying to be everybody else
I feel alright that we can go away
And please my day
I’ll let you stay with me if you surrender

Na estréia ao vivo, no Coquetel Molotov, a Mallu não segurou – e, devo avisar aos mais derretidos: cuidado pra não chorar junto:

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